terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O que é amar a Deus?


Na resposta que Jesus deu aos seus argüidores sobre qual o maior mandamento ele disse, "Amai a Deus..." (....).

Quero propor aqui uma discussão sincera e aberta sobre o que seria amar a Deus, pois, no decorrer de nossas vidas somos confrontados com esse mandamento. Seria no mínimo coerente se pudéssemos ter uma definição que nos desse o respaldo bíblico e prático de tal mandamento.

Olhando para a História da Igreja veremos que esse mandamento tomou formas diferentes, como por exemplo; por amor a Deus os cristãos padeceram no Coliseu Romano, também por amor a Deus muitos irmãos preferiram viver em monastérios, mas também por amor a Deus os Cristão do século 12 realizaram as Cruzadas, as quais foram responsáveis pelo assassinato de milhares de árabes. Da mesma forma, extremistas mulçumanos, por amor a seu deus (alá), provocam o medo e o terror no Oriente Médio de nossos dias.

Falar sobre o amor de Deus se torna bem desafiador quando somos confrontados com as atitudes daqueles que, em nome desse amor, praticam tudo que vai contra a essência do criador do amor. A interpretação do amor de Deus pode se tornar exatamente o oposto do que esse amor é, trazendo assim confusão sobre o caráter de quem o criou.

Jesus em seu ministério sempre surpreendeu as pessoas com seus atos de amor a Deus. Ele deixou bem claro que a expressão do seu amor a Deus era algo que foi gerado em obediência ao Pai. Jesus não era compreendido quando falava de amor a Deus, pois ele questionava os atos que eram praticados em nome desse amor. Atos esses inclusive que faziam parte da Lei. Não creio que Jesus questionava a Lei, mas ele questionava a forma que essa lei era interpretada, vivida e aplicada.

O apostolo Paulo diz que no final o que fica é a fé a esperança e o amor, e desses três o amor é o maior. Segue a pergunta; como o amor pode ser maior do que a fé? A resposta é uma questão de prioridade de criação. Deus teve que primeiro amar o homem para poder criá-lo. A fé vem depois como uma forma do homem perceber a existência de Deus. Por isso Paulo coloca que o amor é maior do que a fé. O amor foi criado primeiro, pois foi através desse amor que Deus amou o mundo.

Quero colocar três possibilidades em relação ao Amor de Deus:

1. Perceber o amor (Colossenses 1:16) Todas as vezes que olhamos sinceramente para o criador podemos perceber que ele ama suas criação. Pois ele deu ao homem tudo para que o homem fosse abençoado na sua existência. Seja o próprio dom da vida, a possibilidade de andarmos em comunidade, seja os recursos naturais e tudo quanto existe para benefício do homem.

2. Experimentar o amor de Deus As pessoas podem de uma forma ou outra experimentar esse amor de uma forma mais intensa. Isso pode acontecer através de uma experiência religiosa. Isso mesmo. Pessoas podem experimentar o amor de Deus através de outros que liberam porções desse amor no seu dia-a-dia. Isso possibilita que o amor do Pai possa ser literalmente experimentado, da mesma forma que alguém experimenta um doce ou uma fruta bem saborosa.

3. Vivenciar o Amor de Deus Aqui encontramos a forma mais intensa de perceber e experimentar o amor de Deus, pois aqui a percepção e a experiência se confundem com a vida de quem está vivenciando tal amor. Foi nesse contexto que Jesus expressou e recebeu o amor de Deus. Sua vida fazia parte desse amor e o amor de Deus fazia parte de sua vida.

Quando os homens tentam expressar o amor de Deus, sem tê-lo vivenciado, ai acontece as catástrofes religiosas. Quando alguém fica apenas na percepção, essa pessoa fica como que do lado de fora de um aquário tentando entender como é respirar debaixo d água. Quando alguém fica apenas com a experiência isso pode levar essa pessoa a ter outras experiências e ai a revelação fica misturada pelo empirismo moderno. Mas quando alguém ousa em vivenciar, ou ainda melhor, misturar sua vida com a essência de Deus, que é o Amor, ai sim, teremos alguém que vai conhecer a Deus e amá-lo mais do que as religiões, mais do que as suas ambições, mais do que as possibilidades de realização em nome de Deus.

Amar a Deus é deixar que Ele mesmo viva através de nossas vidas. Ë permitir a essência do criador ser manifesta em nossos membros, nossa mente, nosso espírito. Tal vivencia não pode se dar no âmbito do saber. Vou dar mais um exemplo; quando alguém come uma maça, essa pessoal não precisa necessariamente saber como se da todo o processo de digestão para ter certeza que está vivenciando o fato. Da mesma forma, muitos precisam apenas vivenciar o amor de Deus sem querer entender totalmente como se dá tal acontecimento. Muitos ficam como que em crise se perguntando; "Deus, eu não mereço", "Deus quero entender tal coisa", "Deus, se o Senhor não me revelar tal coisa eu não poderei continuar". Essa postura vem apenas mostrar que a vivencia do Amor de Deus vai alem do nosso entendimento. Isso deveria gerar gratidão na vida de um adorador. Gratidão por tão grande amor, que vai além do entendimento humano.

Se algum dia alguém te perguntar, "O que é o Amor de Deus?", será que você teria a coragem de dizer "O Amor de Deus é a minha vida". um Irmão em Cristo chamado Richard Wummburd, ficou preso por treze anos por causa do seu amor a Deus, certa vez um dos seus companheiros de cela perguntou-lhe, "Como é Jesus?", ele respondeu, "Jesus...Jesus é assim, igual a mim".

Que o Senhor possa nos dar a graça de vivenciar todo seu amor. Oro para que você não ame a religião evangélica mais do que a Deus. Um abraço.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Meu site de conselhos

Acabei de criar um site onde vou dar conselhos de amiga ao jovens.
http://www.conselhos-a-jovens.webnode.com/

Façam perguntas para site no meu ask: http://www.ask.fm/nandinharg

Beijos no coração de todos!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Preconceito Religioso


Preconceito religioso é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosos de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerância contra as crenças e as práticas religiosas de outrem. A intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.
A perseguição religiosa atingiu níveis nunca vistos antes na história durante o Século XX, quando os nazistas desenvolveram métodos industriais de extermínio em massa e eliminaram milhões de judeus e outras etnias indesejadas pelo regime.
Hoje em dia, um dos maiores exemplos de preconceito religioso são os conflitos no Oriente Médio. A luta entre judeus e islâmicos custa dezenas de vidas diariamente. Grupos extremistas no Iraque matam inocentes cruelmente somente porque são de outra religião.
Mesmo com todos os avanços obtidos pela humanidade, ainda padecemos de muitas ignorâncias que fazem parecer que vivemos na mais completa escuridão por mais que se tente dizer o contrário. E essa falta de luz se nota claramente quando o assunto em questão é religião. Nesse momento, perdemos completamente nossa capacidade de lidar com as diferenças e muitos são capazes de julgar o outro partindo do credo que ele professa. E como se a religião colocasse uma espécie de selo na pessoa: se é judeu é assim, se é católico é assado, os evangélicos fazem isso, os espíritas fazem aquilo.
     Não existe um meio termo. Para a maioria, a  religião seguida fala pelo fiel, define seu modo de ser, suas atitudes, se é uma pessoa aberta ou um retrógrado, até mesmo se é uma pessoa boa, em quem se pode confiar ou se é uma pessoa má e, portanto, que deve ser evitada.
     Por mais que isso esteja enraizado em nossa sociedade, não passe de puro preconceito. Julga-se a pessoa e julga também a sua religião. Os judeus carregam o estigma de ser um povo aferrado às tradições, os mulçumanos são vistos como violentos e fundamentalistas, os católicos como povo que professa uma fé que não vive, os evangélicos como aqueles que julgam os únicos que receberão a salvação, os espíritas  como deturpadores dos ensinamentos de Cristo, e os candomblecistas, talvez os que sofram mais com os prejulgamentos, são tidos como feiticeiros e adoradores do diabo. E por aí vai. Sem deixar de lembrar dos budistas, testemunhas de Jeová  e tantas outras denominações que, como as outras citadas, não escapam de serem taxadas disso ou daquilo.
     Uns mais, outros menos, todos acreditam que sua religião é que é a verdadeira, a única que tem ligação direta com o Criador e, nesse caso, a única em que os fiéis terão direito a estar ao lado Dele depois da morte ou mesmo após o fim dos tempos. como muitos acreditam.
     Não é difícil perceber que não há a menor boa vontade de um religioso para com outro. Não obstante, é possível ver adeptos  (principalmente, os seus líderes) de uma religião detonando os seguidores de outra partindo do princípio de que todos estão no caminho errado e somete eles no caminho certo. E que traz isso, se não ódio e intolerância? Se um líder religioso usa do microfone para incitar os fiéis contra as outras religiões, não creio estar buscando outra coisa.
    Antes, deveriam todos pregar a paz, o amor e a união, com todos respeitando todos. Todos vivemos neste mundo, cheio de incertezas, buscando encontrar um caminho que nos leve a uma vida plena e cheia da graça do contato com o Divino. Todos queremos, acredito, fazer parte de algo maior, algo que seja para nós o ponto de apoio, que retome a ligação que em algum momento perdemos ou que apenas deixamos que ficasse um pouco mais frouxa.
   E verdade que muitos conseguirão e muitos não, mais isso não significa que não haverão outras tentativas, que se tenha novas chances de acertar o caminho. Antes, porém, talvez a gente ainda erre muito, mas que vamos acerta o passo a qualquer momento, isso é certo. Estejamos nos onde estivermos, nessa ou naquela religião. O importante é que o nosso coração se abra para que entre nele algo tão grande que fará com que não vejamos mais diferenças, que possamos acolher todos, sejam eles judeus, católicos, mulçumamos, evangélicos, espíritas, indus, budistas, umbandistas, candomblecistas, testemunhas de Jeová, xamanistas...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ser reflexo de Deus


Acabamos de cantar: “Santo é o Senhor nosso Deus” (Salmo 98), isso nos faz lembrar aquilo que está em Levítico 19, 2, no qual o Senhor diz: “Sedes santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. Você acabou de ouvir o Evangelho de hoje (Mateus 5,17-19), que é a seqüência do de ontem, em que Jesus dizia: “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo”. E, ontem, eu falava que a sociedade precisa de nós como sal e luz do mundo. Por um lado, nós temos o dever de ser sal e luz para esse mundo, e por outro, temos o direito de ser diferentes. Ser santo é andar na contramão.

No Evangelho [supracitado: Mateus 5:17], o Senhor declara: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para leva-los à perfeição”. Jesus não retirou nada do Antigo Testamento; pelo contrário, o Evangelho que Ele nos trouxe é a Boa Nova, no qual Ele nos diz que somos capazes de viver, mas não por nós mesmos. Tudo isso vem do Espírito Santo de Deus. Todo bem, todo gesto de amor que praticamos vem do Senhor. Todos os gestos, que praticamos, foram implantados em nós pelo Espírito Santo. Deus quer que sejamos sal e luz.

A nossa santidade não vem de nós mesmos, é um reflexo de Deus. E São Francisco de Assis entendeu muito bem isso e o passou para os seus seguidores. Há uma história dele e do Irmão Leão, em que este estava triste por não conseguir ser santo como queria. E Francisco lhe disse: “Irmão Leão, Deus é isso e basta”. Ou seja, Deus é a própria santidade e isso basta, pois se o Senhor vive em nós –, e nós nunca nos afastarmos d’Ele e o Espírito Santo habitar em nós –, Deus Pai nos fará santos. 

Quando Deus diz: “Sedes santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” muitos dizem que isso é para os santos, e até citam vários nomes deles, mas acham que isso não é para eles. Isso é um engano, todos temos de corresponder ao chamado à santidade. É o Espírito Santo quem vai nos dando atitudes e comportamento de santidade. Ele vai nos tornando santos de acordo com a soma de nossos gestos, atos e palavras santas e não pagãs. Santidade no pensar, no falar, no sentir, tendo gestos e atitudes santas. Sendo dóceis ao Espírito – que está em nós – nossa vida vai se tornando santa.

Você conhece a vida de São Francisco e Santo Antônio. Depois que este santo conheceu os seguidores de Francisco, ele deixou a Ordem a que pertencia e começou a acompanhá-lo [Francisco] e tornou-se um franciscano, e o ardor missionário explodiu dentro dele. Depois, ele foi para África, mas não era lá que Deus o queria. Mais tarde, foi para Itália e viu que era ali que Deus o queria. A vida dele tornou-se santidade porque ele foi sendo dócil ao Espírito Santo dia após dia, e ia respondendo a tudo com comportamento de santidade. É assim que nós também nos tornamos santos: é uma conquista, uma contínua docilidade ao Espírito Santo. Ele habita em nós, por isso só podemos ter gestos e comportamentos de santidade, e esse é o grande desafio. Em I Tessalonicenses 4, São Paulo diz que Deus quer a nossa santificação, e essa graça é algo que se conquista. 

É isso que estou Lhe pedindo, Senhor, neste dia de Santo Antônio, padroeiro da nossa cidade, de onde partem as ondas da Rádio, a sintonia da Televisão e do nosso portal na Internet. Todos esses sinais partem, daqui, de uma cidadezinha chamada Cachoeira Paulista (SP), tendo em média 35 mil habitantes em todo município, do qual Santo Antônio é o protetor, é o intercessor. Assim como a imagem de Santo Antônio mostra-o carregando o Menino Jesus no colo, porque realmente ele O carregou, pois ele O portou por toda a sua vida em si. Não que ele carregasse o Menino Jesus no colo literalmente, mas ele O portava em si e O levava aos outros. Senhor, eu estou pedindo que essa Tua ordem: “Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus sou santo” e a ordem de Jesus: “Sereis perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito” se realize em nós. E essa declaração: “Essa é a vontade de Deus”. Que a vossa santificação aconteça a cada um desses meus irmãos, àqueles que estão presentes aqui e aos que acompanham de longe, a todos eles, pois todos têm essa inspiração de ser bons e santos. Nós, agora, dizemos que queremos ser bons e cada vez melhores, dá-nos a graça da busca da santidade. Muito obrigado, Senhor, eu quero ser santo.


Padre Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova




sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Carismas - Um dom gratuito do Espírito Santo

"Não se pode ter a luz sem o sol, a água sem a fonte, o calor sem a chama". O Espírito Santo derramou-se, não só em louvores e em testemunho, mas também na manifestação de uma série de graças que conhecemos com o nome de carismas. A partir do retiro de Duquesne, escreveu Patti Mansfield, "começamos a tropeçar, literalmente, com os carismas. Apareceu logo o carisma de profecia. E o de línguas. E o de cura...". 

O termo carisma aparece 17 vezes no Novo Testamento, 16 em São Paulo, uma em 1Pe 4,10. Carisma é uma graça, um dom, um presente, um obséquio, um donativo, uma dádiva, algo que o homem não ganhou nem pode ganhar pelo seu próprio esforço nem pelos seus méritos. 

A definição mais simples do que é um carisma poderia ser a seguinte: "um dom gratuito do Espírito Santo, destinado à edificação da Igreja", ou, usando palavras de São Paulo, "uma manifestação do Espírito para o bem comum". Essa é a finalidade dos carismas: servir, construir, edificar a Igreja dinamicamente. "Uma comunidade estará mais ou menos viva, será mais ou menos dinâmica, na medida em que no seu seio existam, cresçam e amadureçam os carismas". Uma Igreja sem carismas envelhece e perde todo o seu atrativo e formosura. 

Os carismas podem ser dados a qualquer um, seja pecador ou santo, homem ou mulher, sábio ou ignorante, crente ou não crente, em qualquer circunstância e em qualquer momento. O Espírito Santo distribui-os com inteira liberdade, mas sempre tendo em vista o bem comum. O carisma é uma riqueza para todos, é uma graça para a comunidade. 

São Paulo acolheu todos os carismas com alegria e agradecimento. E também nós os acolhemos: desde os maiores até aos mais pequenos e insignificantes. Qualquer manifestação do Espírito nos faz estremecer de júbilo. Mas é necessário um discernimento acerca de todas as manifestações que se apresentam debaixo da capa do Espírito. 

A história tem sido testemunha de muitas manipulações. Poderia dar-se uma norma muito geral para o discernimento dos carismas: "Carisma que destrua, que divida ou desanime a comunidade não é um verdadeiro carisma. Pode-se detectar um alento poderoso que leva à confissão do senhorio de Jesus (lCor 12,3), à unidade, ao amor e ao amadurecimento da fé; produz-se paz e sossego, então leva a marca do Espírito de Deus". 

De qualquer forma, o Senhor providenciou um meio eficaz para o discernimento dos carismas: a hierarquia da Igreja. Ela é que tem de discernir, em cada caso, se um carisma é autêntico ou não, se procede do Espírito ou não. Os pastores têm a tarefa delicada de discernir os carismas, mas ao mesmo tempo a de garantir-lhes um espaço na vida da Igreja. "Não extingais o Espírito, não desprezeis as profecias.

Examinai tudo e retende apenas o que for bom" (lTes 5,19-22). Não se pode aceitar nem recusar uma coisa porque gostamos dela ou não, porque me cai bem ou porque me cai mal. Os pastores da Igreja devem escutar essa advertência de São Paulo a todo o momento. 

No Renovamento Carismático foram renovados quase todos os carismas mencionados por São Paulo nas suas Cartas. O Espírito está a abençoar a Igreja com carismas de louvor, de profecia, de cura de enfermos, de milagres, de palavra de sabedoria e de conhecimento, de falar em línguas, de evangelização e de pastoreio, de fé carismática... 

Essa é uma das principais características desta corrente de graça e uma das suas contribuições mais belas para a Igreja dos nossos dias. Aqueles carismas antigos, conhecidos através das Cartas de São Paulo e dos textos dos Santos Padres, que tinham caído num estado de semiletargia ao longo dos séculos, foram renovados pelo Espírito. Estão aí, são visíveis nos nossos dias nos grupos do Renovamento, "estão a abrir o coração de tantos fiéis ao serviço e ao amor, à evangelização e ao testemunho, ao compromisso com a Igreja nas paróquias e em todas as instituições onde se promove a expansão do reino, até ao impossível, até à utopia do reino de Deus neste mundo e para estes homens". 

Pode haver e há, de fato, outros dons e carismas, mas o Renovamento Carismático tem sido impulsionado pelo Espírito para trazer esses velhos carismas à vida da comunidade cristã. Por isso se fala de Renovamento Carismático. O despertar destes carismas foi uma surpresa do Espírito Santo para os nossos dias. "Queira Deus que o Senhor envie uma chuva de carismas para fazer fecunda, formosa e maravilhosa a Igreja, e, inclusivamente, capaz de chamar a atenção e de deslumbrar o mundo profano, o mundo laicizante" (Paulo VI, 10.Out.1974).

Espírito e carismas são duas realidades inseparáveis. Uma igreja sem Espírito e sem carismas não seria a Igreja de Jesus; um cristão sem Espírito e sem carismas está morto. Os carismas são autênticas oportunidades para a vida da Igreja. Uns podem ser mais úteis que outros e edificar mais a comunidade que outros, mas todos são graças que recebemos do Espírito Santo com alegria.

Pe. Vicente Borragán Mata, OP 
in "Como um Vendaval... O Renovamento Carismático" ed. Pneuma





terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Injustiça do Jornal Hoje

Em sinal de INDIGNAÇÃO a resposta sem critérios claros à postagem de jovens de todo Brasil pedimos a todos que de maneira RESPEITOSA manifestem seu descontentamento sobre a decisão arbitrária da equipe do JORNAL HOJE. Pedimos, ainda, que questionem a fraquíssima justificativa dada: "Infelizmente, muitas delas pedem a cobertura de um evento específico, coisa que o quadro não faz. Nossas reportagens são sobre temas abrangentes, que geram discussões e dúvidas."

A JMJ é um evento internacional, de interesse de milhares de jovens no Brasil que vão ao encontro do Santo Padre o Papa Bento XVI. O tema JMJ Rio 2013 tem suscitado muitas dúvidas nos jovens; os jovens têm sim dúvidas sobre temas de fé numa sociedade secularizada como a atual que vivemos. 


Muitas pessoas reclamaram na página do facebook do JH. Vejamos algumas das reclamações:


"Parabéns ao anti-jornalismo praticado por este "veiculo"... Novamente demonstra o quanto o brasil está despreparado para evoluir. Sou jornalista e neste momento me sinto envergonhado como os meus. Aprendi que o Jornalismo deve atender a necessidade da comunidade e creio que esta reivindicação deveria ser analisada com mais cuidado.Respeito o quadro e suas particularidades, porém não acho que as mesma justifiquem tal negativa. Como eles mesmo disseram foram mais "24 mil mensagens" dos "Jovens do Brasil". 
Tal atitude demonstra o quanto este quadro ignora o seu público alvo; dão vozes para posteriormente calá-las. Apesar da trágica participação deste veículo em momento fétido da nossa história, achei que, desta vez, poderia ter um outro desfecho. Porém, como ficou claro, o mesmo nunca se preocupou com interesses que não fosse os seus próprios. Minha sugestão a todos e que, a partir deste momento, ignorem tal "veiculo" dando a ele o valor que ele merece. Sugiro também que sintonizem seus televisores em canais que realmente usam a "imparcialidade" em suas linhas editorias e que não coloquem o "capital acima do ser humano"." Danilo Alves

"Poderiam, pelo menos por consideração aos 24 mil jovens que contribuíram com expressiva participação, transformar a sugestão da JMJ Rio 2013 num tema de abordagem "abrangente" e mais inespecífico, tal como "a fé professada pelos jovens" ou algo parecido. Faltou não apenas elegância e interesse, mas competência também da editora chefe TERESA GARCIA. Até porque, se o quadro é intitulado de 'Jovens do Brasil', ele deveria no mínimo retratar a realidade da juventude do país. E se a experiência religiosa dos nossos jovens não for considerada pelo JH como um dos retratos reais de nossa juventude, mas somente os casos de mazelas ou demais experiências de cunho sensacionalista, que credibilidade tem então este telejornal??? Penso que o quadro deveria então ter outro título... Tomara que com humildade e auto-crítica, a equipe do JH reavalie sua postura e tome uma decisão mais assertiva e acertada, em redenção e gratidão à juventude que proporcionou a maior participação já vista nesta Fan Page." Daniel Rangel

"Como vocês podem alegar que um evento INTERNACIONAL não é abrangente?, ser abrangente é falar de morte, falar de corrupção?, APENAS ESCLAREÇA, COMO UM EVENTO INTERNACIONAL NÃO É ABRANGENTE? O intuito desta jornada vai muito além do intuito de um corrupto, temos muito mais oque ganhar e esclarecer com uma jornada mundial da Juventude, um evento que quer fazer da nossa juventude um pouco melhor, pois o próprio jornal as vezes nos faz desanimar pelo tanto de tranqueiras que passa para nós assistirmos. A jornada MUNDIAL da juventude é algo que tem que ser divulgado, algo que tem que ser amado e contemplado, pois é uma maneira de tentar tirar as drogas, bebida, vicios em geral da cabeça da maioria dos nossos jovens! VAMOS BRASIL, VAMOOSSSSSSS, PEGA NO TRANCO BRASIL!" Hugo Miranda


Contamos com seu apoio, pois a Jornada já começou, o evento é apenas o ponto de chegada, você pode fazer parte dessa história.

Junte-se a nós comentando através deste link: https://www.facebook.com/JornalHoje/posts/155090201306323


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Dia de Reis






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