quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dia de todos os santos


A Igreja Católica é a maior organização religiosa cristã e reúne cerca de 1 bilhão de fiéis espalhados por todo o mundo. O Brasil é considerado o maior país católico do mundo. De acordo com pesquisa divulgada pelo Datafolha, 64% dos brasileiros se declararam fiéis ao catolicismo (fonte - Datafolha 2007).

O catolicismo tem como premissa de fé o culto aos santos. A Igreja Católica acredita que, todos os homens excessivamente virtuosos, podem ser canonizados após suas mortes e, por estarem próximos a Deus, realizar milagres na terra.

O processo pelo qual uma pessoa se torna santa é chamado de canonização e pode ser bastante demorado. A Igreja Católica já canonizou aproximadamente 3 mil pessoas. No Brasil, já foi canonizada a madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Santa Paulina), cuja canonização aconteceu no dia 19 de maio de 2002, e recentemente foi canonizado o Frei Galvão, em maio de 2007. Para saber como alguém se torna santo, clique aqui. Além dos santos canonizados oficialmente, o Brasil possui inúmeros outros santos homenageados por aqui, como a nossa padroeira, Nossa Senhora Aparecida.
Os católicos costumam homenagear os seus santos no dia do aniversário de suas mortes. Porém, o número de santos canonizados é muito superior ao número de dias do ano, sendo assim, poucos deles são oficialmente homenageados no dia de sua morte. Para resolver esse problema, o Papa Bonifácio IV, criou o Dia de Todos os Santos, com o intuito de homenagear todos os santos em um único dia.

Isso aconteceu no século VII e naquela época o Dia de Todos os Santos era comemorado no dia 13 de maio. No século seguinte (em 835), porém, o Papa Gregório III, mudou a data que passou a ser celebrada no dia 1º de novembro. Dizem os historiadores que o principal objetivo da mudança da data foi para que ela passasse a coincidir com o Samhain – Ano-Novo para os Bruxos (comemoração que deu origem ao Halloween), buscando dessa forma, atrair os “pagãos” (possíveis novos fiéis) para a celebração católica.

No Brasil, assim como em toda a América Latina, o Dia de Todos os Santos não é considerado feriado nacional. Muitas pessoas, porém, vão à Igreja assistir a missas especiais em celebração aos santos. Outras ainda procuram ir aos cemitérios para limpar as sepulturas, levando flores, e deixando-as prontas para o dia seguinte, 2 de novembro, quando é celebrado o Dia de Finados. Os mexicanos celebram a data dessa mesma maneira, a diferença porém, é que os mexicanos chamam a data de Dia dos Santos Inocentes.

Em Portugal, no Dia de Todos os Santos as crianças saem juntas à rua para pedir o “pão-por-deus” de porta em porta, recitando versos e recendo em troca, pão, broas, bolos, romãs, frutas secas, nozes, amêndoas,ou castanhas que colocam dentro dos seus sacos de pano. É também costume em algumas regiões, os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em determinadas povoações a data também é conhecida como "Dia dos Bolinhos".


terça-feira, 30 de outubro de 2012

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXVII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2012


«Alegrai-vos sempre no Senhor!»(Fl 4, 4)
Queridos jovens, sinto-me feliz por me dirigir de novo a vós, por ocasião da XXVII Jornada Mundial da Juventude. A recordação do encontro de Madrid, no passado mês de Agosto, permanece muito presente no meu coração. Foi um momento extraordinário de graça, durante o qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus pelos tantos frutos que fez nascer naquelas jornadas e que no futuro não deixarão de se multiplicar para os jovens e para as comunidades às quais pertencem. Agora já estamos orientados para o próximo encontro no Rio de Janeiro em 2013, que terá como tema «Ide, fazei discípulos de todas as nações!» (cf. Mt 28, 19).
Este ano, o tema da Jornada Mundial da Juventude é-nos dado por uma exortação da Carta de são Paulo apóstolo aos Filipenses: «Alegrai-vos sempre no Senhor!» (4, 4). Com efeito, a alegria é um elemento central da experiência cristã. Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. É uma das características destes encontros. E vemos a grande força atractiva que ela tem: num mundo com muita frequência marcado por tristeza e preocupações, é um testemunho importante da beleza e da fiabilidade da fé cristã.
A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, uma alegria autêntica e duradoura, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cf. Lc 2, 10): Deus não se limitou a falar, não realizou só sinais prodigiosos na história da humanidade, Deus fez-se tão próximo a ponto de se tornar um de nós e de percorrer as etapas de toda a vida do homem. No difícil contexto actual, muitos jovens em vosso redor têm uma imensa necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Então, gostaria de reflectir convosco sobre esta alegria, sobre os caminhos para a encontrar, a fim de que possais vivê-la cada vez mais em profundidade e dela ser mensageiros entre quantos vos circundam.
O nosso coração é feito para a alegria
A aspiração pela alegria está impressa no íntimo do ser humano. Além das satisfações imediatas e passageiras, o nosso coração procura a alegria profunda, total e duradoura, que possa dar «sabor» à existência. E isto é válido sobretudo para vós, porque a juventude é uma fase de descoberta contínua da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um tempo de abertura ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de felicidade, de amizade, de partilha, e de verdade, no qual somos movidos por ideais e concebemos projectos.
E todos os dias são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece: a alegria de viver, a alegria face à beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olharmos com atenção, existem muitos outros motivos de alegria: os bons momentos da vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e a consecução de bons resultados, o apreço da parte dos outros, a possibilidade de se expressar e de se sentir compreendidos, a sensação de ser úteis ao próximo. E depois a aquisição de novos conhecimentos através dos estudos, a descoberta de novas dimensões através de viagens e encontros, a possibilidade de fazer projectos para o futuro. Mas também a experiência de ler uma obra literária, de admirar uma obra prima da arte, de ouvir e tocar música ou de ver um filme podem causar em nós alegrias verdadeiras.
Mas todos os dias nos confrontamos também com tantas dificuldades e no coração existem preocupações em relação ao futuro, a ponto de que nos podemos perguntar se a alegria plena e duradoura pela qual aspiramos não seja talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens que se questionam: é deveras possível a alegria plena nos dias de hoje? E esta busca percorre vários caminhos, alguns dos quais se revelam errados, ou pelo menos perigosos. Mas como distinguir as alegrias deveras duradouras dos prazeres imediatos e enganadores? De que modo encontrar alegria na vida, aquela que dura e nunca nos abandona até nos momentos difíceis?
Deus é a fonte da alegria verdadeira
Na realidade as alegrias autênticas, as que são pequenas do dia a dia ou as grandes da vida, todas têm origem em Deus, mesmo se à primeira vista não vem ao de cima, porque Deus é comunhão de amor eterno, é alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas que se expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus criou-nos à sua imagem por amor e para derramar sobre nós este seu amor, para nos colmar com a sua presença e com a sua graça. Deus quer que participemos da sua alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido profundo da nossa vida consiste em ser aceite, ouvido e amado por Ele, e não com um acolhimento frágil como pode ser o humano, mas com um acolhimento incondicional, como é o divino: eu sou querido, tenho um lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus me aceita, ama-me e disto tenho a certeza, sei de maneira clara e certa que é bom que eu esteja no mundo, que exista.
Este amor infinito de Deus por todos nós manifesta-se de modo pleno em Jesus Cristo. Nele encontra-se a alegria que procuramos. No Evangelho vemos como os acontecimentos que marcam o início da vida de Jesus se caracterizam pela alegria. Quando o arcanjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que será mãe do Salvador, começa com esta palavra: «Alegra-te!» (Lc 1, 28). Quando Jesus nasce, o Anjo do Senhor diz aos pastores: «Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será de todo o povo: hoje, na cidade de David, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo Senhor» (Lc2, 11). E os Magos que procuravam o menino, «ao ver a estrela, sentiram uma grande alegria» (Mt2, 10). Por conseguinte, o motivo desta alegria é a proximidade de Deus, que se fez um de nós. E é isto que são Paulo queria significar quando escreveu aos cristãos de Filipos: «Alegrai-vos sempre no Senhor, repito, alegrai-vos. Que a vossa mansidão seja notória a todos os homens. O Senhor está perto» (Fl 4, 4-5). A primeira causa da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama.
De facto, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria interior. Podemos ver isto nos Evangelhos em muitos episódios. Recordemos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos desonesto, um pecador público, ao qual Jesus diz: «Hoje tenho que ficar em tua casa». E Zaqueu, refere são Lucas, «recebeu-o cheio de alegria» (Lc 19, 5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de Deus que pode transformar toda a existência e trazer salvação. E Zaqueu decidiu mudar de vida e dar metade dos seus bens aos pobres.
Na hora da paixão de Jesus, este amor manifesta-se em toda a sua força. Nos últimos momentos da sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: «Como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor... Digo-vos isto para que a Minha alegria esteja em vós e o vosso gozo seja completo» (Jo 15, 9.11). Jesus quer introduzir os seus discípulos e cada um de nós na alegria plena, a mesma que Ele partilha com o Pai, para que o amor com que o Pai o ama esteja em nós (cf. Jo 17, 26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer-Lhe.
Narram os Evangelhos que Maria de Magdala e outras mulheres foram visitar o túmulo onde Jesus tinha sido colocado depois da sua morte e receberam de um Anjo um anúncio perturbador, o da sua ressurreição. Então abandonaram à pressa o sepulcro, anota o Evangelista, «com receio e grande alegria» e apressaram-se a levar a notícia aos discípulos. E Jesus veio ao encontro deles e disse: «Deus vos salve» (Mt 28, 8-9). É a alegria da salvação que lhes é oferecida: Cristo é o vivo, é Aquele que venceu o mal, o pecado e a morte. Ele está presente no meio de nós como o Ressuscitado, até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20). O mal não tem a última palavra sobre a nossa vida, mas a fé em Cristo Salvador diz-nos que o amor de Deus vence.
Esta alegria profunda é fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de Deus, capazes de viver e de apreciar a sua bondade, de nos dirigirmos a Ele com a palavra «Abbà», Pai (cf. Rm 8, 15). A alegria é sinal da sua presença e da sua acção em nós.
Conservar no coração a alegria cristã
A este ponto perguntamo-nos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual?
Um Salmo diz: «Põe no Senhor as tuas delícias; conceder-te-á os desejos do teu coração» (Sl 37, 4). E Jesus explica que «o reino do céu é semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem encontra-o e esconde-o; depois vai, cheio de alegria, vende todos os seus bens e compra o campo» (Mt 13, 44). Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para o seguir, para fazer a escolha decidida de apostar tudo n'Ele. Queridos jovens, não tenhais medo de pôr em jogo a vossa vida dando espaço a Jesus e ao seu Evangelho; é o caminho para ter a paz e a verdadeira felicidade no nosso íntimo, é o caminho para a verdadeira realização da nossa existência de filhos de Deus, criados à sua imagem e semelhança.
Procurar a alegria no Senhor: a alegria é fruto da fé, é reconhecer todos os dias a sua presença, a sua amizade: «O Senhor está próximo!» (Fl 4, 5); é repor n'Ele toda a nossa confiança, é crescer no conhecimento e no amor a Ele. O «Ano da fé», que daqui a poucos meses iniciaremos, ser-nos-á de ajuda e de estímulo. Queridos amigos, aprendei a ver como Deus age nas nossas vidas, descobri-o escondido no coração dos acontecimentos do vosso dia a dia. Acreditai que Ele é sempre fiel à aliança que estabeleceu convosco no dia do vosso Baptismo. Sabei que nunca vos abandonará. Dirigi com frequência o vosso olhar para Ele. Na cruz, ofereceu a sua vida porque vos ama. A contemplação de um amor tão grande leva nos corações uma esperança e uma alegria que nada pode derrubar. Um cristão nunca pode estar triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.
Procurar o Senhor, encontrá-lo na vida significa também acolher a sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: «Eu devoro as Vossas palavras, onde as encontro; a Vossa palavra é a minha alegria, as delícias do meu coração» (Jr 15, 16). Aprendei a ler e a meditar a Sagrada Escritura, nela encontrareis uma resposta às perguntas mais profundas de verdade que se aninham no vosso coração e na vossa mente. A Palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus realizou na história do homem e, cheios de alegria, abre ao louvor e à adoração: «Vinde, exultemos no Senhor... prostremo-nos, dobremos os joelhos diante do Senhor nosso Criador!» (Sl95, 1.6).
Depois, de modo particular, a Liturgia é o lugar por excelência no qual se expressa a alegria que a Igreja recebe do Senhor e transmite ao mundo. Todos os domingos, na Eucaristia, as comunidades cristãs celebram o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. Este é um momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no qual se torna presente o seu Sacrifício de amor; é o dia no qual encontramos Cristo Ressuscitado, ouvimos a sua Palavra, nos alimentamos do seu Corpo e do seu Sangue. Um Salmo afirma: «Este é o dia que o Senhor fez, cantemos e alegremo-nos n'Ele!» (Sl 118, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e sobre a morte: «Exulte o coro dos anjos... Rejubile a terra inundada por tão grande esplendor... e todo este templo ressoe pelas aclamações do povo em festa!» A alegria cristã nasce do saber que se é amados por um Deus que se fez homem, deu a sua vida por nós e derrotou o mal e a morte; e é viver de amor por Ele. Santa Teresa do Menino Jesus, jovem carmelita, escrevia: «Jesus, amar-te é a minha alegria!» (p 45, 21, 21 de Janeiro de 1897, Op. Compl. p. 708).
A alegria do amor
Queridos amigos, a alegria está intimamente ligada com o amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cf. Gl 5, 23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcuta, fazendo eco às palavras de Jesus: «A felicidade está mais em dar do que em receber!» (Act 20, 35), dizia: «A alegria é uma rede de amor para capturar as almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais». E o Servo de Deus Paulo vi escrevia: «No próprio Deus tudo é alegria porque tudo é dom» (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de Maio de 1975).
Pensando nos vários âmbitos da vossa vida, gostaria de vos dizer que amar significa constância, fidelidade, ser fiel aos compromissos. E isto, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, fiéis, porque o verdadeiro amor é perseverante, também e sobretudo nas dificuldades. E o mesmo é válido para o trabalho, para os estudos e para os serviços que desempenhais. A fidelidade e a perseverança no bem levam à alegria, mesmo se nem sempre ela é imediata.
Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a comprometer-nos profundamente na vida, com uma atenção particular pelos mais necessitados. O mundo tem necessidade de homens e mulheres competentes e generosos, que se ponham ao serviço do bem comum. Comprometei-vos a estudar com seriedade; cultivai os vossos talentos e ponde-os desde já ao serviço do próximo. Procurai o modo de contribuir para construir uma sociedade mais justa e humana, onde quer que vos encontreis. Toda a vossa vida seja guiada pelo espírito de serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro.
A propósito de generosidade, não posso deixar de mencionar uma alegria especial: a que se sente quando se responde à vocação de entregar toda a própria vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenhais medo da chamada de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou para o sacerdócio. Estai certos de que Ele enche de alegria todos os que, dedicando-lhe a vida nesta perspectiva, respondem ao seu convite a deixar tudo para permanecer com Ele e dedicar-se com coração indiviso ao serviço dos outros. Do mesmo modo, é grande a alegria que Ele destina ao homem e à mulher que se doam totalmente um ao outro no matrimónio para construir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo pela sua Igreja.
Gostaria de mencionar um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer na vossa vida e na vida das vossas comunidades a comunhão fraterna. Há um vínculo estreito entre a comunhão e a alegria. Não é ocasional que são Paulo escreva a sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fl 4, 4). Só juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Actos dos Apóstolos descreve do seguinte modo a primeira comunidade cristã: «Partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração» (Act 2, 46). Comprometei-vos vós também para que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado uns dos outros.
A alegria da conversão
Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é necessário também identificar as tentações que a afastam. A cultura actual com frequência induz a procurar metas, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais a inconstância do que a perseverança na fadiga e a fidelidade aos compromissos. As mensagens que recebeis incentivam a entrar na lógica do consumo, expondo felicidades artificiais. A experiência ensina que o ter não coincide com a alegria: há tantas pessoas que, mesmo possuindo bens materiais em abundância, com frequência sentem-se afligidas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.
E a vontade de Deus é que sejamos felizes. Por isso nos deu indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Se os seguirmos, encontramos o caminho da vida e da felicidade. Mesmo se à primeira vista podem parecer um conjunto de proibições, quase um impedimento à liberdade, se os meditarmos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, eles são um conjunto de regras de vida essenciais e preciosas que levam a uma existência feliz, realizada segundo o projecto de Deus. Ao contrário, quantas vezes verificamos que construir ignorando Deus e a sua vontade causa desilusão, tristeza, sentido de derrota. A experiência do pecado como rejeição a segui-lo, como ofensa à sua amizade, obscurece o nosso coração.
Mas se por vezes o caminho cristão não é fácil e o compromisso de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou registra quedas, Deus, na sua misericórdia, não nos abandona, mas oferece-nos sempre a possibilidade de voltar para Ele, de nos reconciliar com Ele, de experimentar a alegria do seu amor que perdoa e acolhe de novo.
Queridos jovens, recorrei com frequência ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Ele é o Sacramento da alegria reencontrada. Pedi ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer os vossos pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus aproximando-vos deste sacramento com constância, serenidade e confiança. O Senhor abrir-vos-á sempre os seus braços, purificar-vos-á e far-vos-á entrar na sua alegria: haverá jubilo no céu até por um só pecador que se converte (cf. Lc15, 7).
A alegria nas provas
Mas no final, poderia permanecer no nosso coração a pergunta se é possível verdadeiramente viver na alegria também no meio das muitas provas da vida, especialmente das mais dolorosas e misteriosas, e se deveras seguir o Senhor, ter confiança n'Ele dá sempre felicidade.
A resposta pode ser-nos dada por algumas experiências de jovens como vós que encontraram precisamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, também face às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas na sua existência, mesmo se breve, entre as quais uma, relativa à sua vida sentimental, que o tinha ferido de modo profundo. Precisamente nesta situação, escrevia à irmã: «Tu perguntas-me se estou feliz; e como não poderia sê-lo? Enquanto a fé me der força estarei sempre alegre! Cada católico só pode sentir alegria... A finalidade para a qual fomos criados indica-nos o caminho semeado mesmo se com muitos espinhos, mas não um caminho triste: ele é alegria também através dos sofrimentos» (Carta à irmã Luciana, Turim, 14 de Fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dele dizia: «era um jovem de uma alegria arrebatadora, uma alegria que superava tantas dificuldades da sua vida» (Discurso aos jovens, Turim, 13 de abril de 1980).
Mais próxima de nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificada, experimentou como o sofrimento pode ser transfigurado pelo amor e ser misteriosamente habitado pela alegria. Com 18 anos, num momento no qual o cancro a fazia sofrer particularmente, Chiara rezou ao Espírito Santo, intercedendo pelos jovens do seu Movimento. Além da própria cura, tinha pedido a Deus que iluminasse com o seu Espírito todos aqueles jovens, que lhes desse a sabedoria e a luz: «Foi precisamente um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava» (Carta a Chiara Lubich, Sassello, 20 de Dezembro de 1989). A chave da sua paz e da sua alegria era a total confiança no Senhor e a aceitação também da doença como expressão misteriosa da sua vontade para o seu bem e para o bem de todos. Repetia com frequência: «Se tu o queres, Jesus, também eu o quero».
São dois simples testemunhos entre muitos outros que mostram como o cristão autêntico nunca está desesperado e triste, mesmo perante as provas mais duras, e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades quotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está connosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos dos seus sofrimentos, participamos também da sua glória. Com Ele e n'Ele, o sofrimento transforma-se em amor. E nisto encontra-se a alegria (cf. Cl 1, 24).
Testemunhas da alegria
Queridos amigos, para concluir gostaria de vos exortar a ser missionários da alegria. Não se pode ser felizes se os outros não o são: por conseguinte, a alegria deve ser partilhada. Ide contar aos outros jovens a vossa alegria por ter encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos ter para nós a alegria da fé: para que ela possa permanecer connosco, devemos transmiti-la. São João afirma: «Aquilo que ouvimos e vimos, nós vo-lo anunciamos, para que também vós entreis em comunhão connosco... Escrevo-vos estas coisas, para que a nossa alegria seja plena» (1 Jo 1, 3-4).
Por vezes é apresentada uma imagem do Cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra o nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas isto não corresponde à verdade! Os cristãos são homens e mulheres verdadeiramente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas que são amparados sempre pelas mãos de Deus! Compete sobretudo a vós, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé confere uma felicidade e uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos por vezes parece cansado e entediado, sede os primeiros a testemunhar o rosto jubiloso e feliz da fé. O Evangelho é a «boa nova» que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para Ele. Mostrai ao mundo que é precisamente assim!
Sede pois missionários entusiastas da nova evangelização! Levai a quantos sofrem, a quantos estão em busca, a alegria que Jesus quer doar. Levai-a às vossas famílias, às vossas escolas e universidades, aos vossos lugares de trabalho e aos vossos grupos de amigos, onde quer que vivais. Vereis que ela é contagiosa. E recebereis o cêntuplo: a alegria da salvação para vós próprios, a alegria de ver a Misericórdia de Deus agir nos corações. No dia do vosso encontro definitivo com o Senhor, Ele poderá dizer-vos: «Servo bom e fiel, participa da alegria do teu senhor!» (Mt 25, 21).
A Virgem Maria vos acompanhe neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou-o com um cântico de louvor e de alegria, o Magnificat: «A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu salvador» (Lc 1, 46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando a sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada «causa da nossa alegria» porque nos deu Jesus. Ela introduzir-vos-á naquela alegria que ninguém vos poderá tirar!
Vaticano, 15 de Março de 2012. 

Homilia de Sua Santidade o Papa Bento XVI - 18-08-2011


DISCURSO DO PAPA BENTO XVI À DELEGAÇÃO DE PROMOTORES DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2011 A SER CELEBRADA EM MADRID


Eminência
Querido Irmão no Episcopado
Distintos Senhores e Senhoras
Amigos todos

Agradeço profundamente as amáveis palavras que o Senhor Cardeal Arcebispo de Madrid teve a bondade de me dirigir em nome do Padroado da Fundação "Madrid vivo", assim como de todos vós, neste caminho de preparação para a Jornada Mundial da Juventude, que será celebrada na capital da Espanha no mês de Agosto do próximo ano.
Numerosos jovens têm dirigido o olhar para esta bonita cidade, com a alegria de poder encontrar-se nela daqui a alguns meses, para ouvir juntos a Palavra de Cristo, sempre jovem, e poder compartilhar a fé que os une e o desejo que têm de construir um mundo melhor, inspirados nos valores do Evangelho.
Convido-vos todos a continuar a colaborar generosamente nesta bonita iniciativa, que não é um simples encontro de massa, mas uma ocasião privilegiada para que os jovens do vosso país e do mundo inteiro se deixem conquistar pelo amor de Jesus Cristo, Filho de Deus e de Maria, o amigo fiel, vencedor do pecado e da morte. Quem nele confia, jamais permanece desiludido mas, ao contrário, encontrará a força necessária para escolher o caminho recto na vida.
Recordar-me-ei de todos vós e das vossas famílias fervorosamente na oração, pedindo a Deus que abençoe os esforços que estais a envidar, a fim de que a próxima Jornada Mundial da Juventude produza frutos abundantes. Maria Santíssima vos acompanhe sempre com amor de Mãe. Muito obrigado!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Jovens, amemos a Igreja


A igreja não é uma parte acidental do plano de Deus. Jesus não convidou as pessoas a se juntar a um “trio elétrico” contra a religião, a doutrina e a instituição e, ao mesmo tempo, cheio de amor, harmonia e reintegração. Sem dúvida Ele mostrou às pessoas como viver. Mas Ele também às chamou ao arrependimento e à fé, chamou-as para fora do mundo e para dentro da igreja.
“[O amor] tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Co 13.7). Se verdadeiramente amamos a igreja, sofreremos com ela em seus erros, suportaremos suas lutas, creremos que ela é a amada noiva de Cristo e esperaremos por sua glorificação final. Ainda creio que a igreja é a esperança do mundo – não porque ela faça tudo certo, mas porque é um corpo que tem Cristo como Cabeça.
Não desista da igreja! O Novo Testamento não fala nada sobre um cristianismo sem igreja. A igreja invisível é para cristãos invisíveis. A igreja visível é para mim e para você.
É muito bom encontrar uma igreja local, envolver-se com ela, tornar-se membro dela e permanecer ali por bastante tempo. É importante ir à igreja no domingo, adorar em espírito e em verdade, ter paciência com a liderança, se alegrar quando o evangelho for proclamado de maneira fiel e dar suporte aqueles que nos machucaram... Enquanto estivermos dentro da igreja, devemos ser igreja e não só cantar, mas também viver isso com muita convicção.
Porque não dar um “oi” a um adolescente que ninguém nota? Porque não dar boas vindas aos cabelos azuis e aos narizes com argolas? Porque não ser voluntário no berçário de vez em quando? Faz bem, faz muito bem trazer algo para o sopão da madrugada como qualquer outra pessoa, convidar um amigo para ir à igreja, levar um casal novo para tomar um café, contribuir para a oferta do Natal, ser grato porque alguém varreu o chão e desfrutar dos domingos que forem agradáveis e orar ainda mais nos domingos que não forem.

Kênia Siqueira

Veja uma pregação sobre o assunto:


terça-feira, 23 de outubro de 2012

DNJ 2012- parte 4








segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DNJ 2012 - parte 3


Num clima de animação e muita fé, cerca de 3 mil jovens católicos se reuniram neste domingo (21) para a celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ), na Escola Salesiana São José, no Parque Taquaral. Com o tema "Juventude e Vida" e o lema "Que vida vale a pena ser vivida?", o DNJ, como é conhecido em todo o País, foi organizado pela Arquidiocese de Campinas e a área da Juventude para promover a Jornada Mundial da Juventude, entre 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Bento XVI. "Além disso, o DNJ convoca os jovens a refletirem sobre assuntos que fazem relação com suas vidas e estimulam a dignidade, mostrando que eles podem ser felizes na igreja pela cultura, arte e vocação" , comentou um dos organizadores do evento, Amauri Thomazzi.

Empolgados, muitos jovens estavam radiantes com as atividades da ação, como a estudante da Paróquia Santo Antônio, em Indaiatuba, Isabela Moreira, de 13 anos, que participou pela primeira vez do evento. "Está sendo bom porque está trazendo o jovem para a igreja e a juventude precisa participar mesmo, acho que essa é a principal importância do DNJ" , disse Isabela.

Para o auxiliar de produção, Matheus Claus, de 20 anos, da Paróquia Santa Luzia, no Novo Campos Elíseos, em Campinas, a ação contribui para as escolhas do jovens diante dos problemas. "Eles mostram que tem muita coisa boa na vida para que a juventude não caia nas drogas e na violência" , afirmou Claus.

O evento contou com diversas atrações como apresentação de música, teatro e dança. Além disso, houve sorteio de brindes, brincadeiras e muito bate-papo. Para encerrar, Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano, realizou a Santa Missa, às 16h.
Segundo um dos assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, padre Antônio Ramos do Prado, a construção do subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012 foi feita a partir do aprofundamento do estudo sobre a realidade juvenil e à luz da Campanha da Fraternidade de 2013, fundamentados no texto bíblico de João 10,10: "Eu vim para que todos tenham vida".









quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O poder da oração


A idéia de que oração possui poder inerente é bem popular. De acordo com a Bíblia, o poder da oração é simplesmente o poder de Deus, o qual escuta e responde às orações. Considere o seguinte:

1) O Senhor todo-poderoso pode fazer qualquer coisa; não há nada impossível para Ele (Lucas 1:37). 

2) O Senhor todo-poderoso convida o Seu povo a orar a Ele. Oração a Deus deve ser feita de uma forma bem persistente (Lucas 18:1); com ação de graças (Filipenses 4:6); em fé (Tiago 1:5), de acordo com a vontade de Deus (Mateus 6:10), para a glória de Deus (João 14:13-14) e de um coração correto diante de Deus (Tiago 5:16). 

3) O Senhor todo-poderoso escuta as orações de Seus filhos. Ele nos manda orar, e promete escutar nossas orações. “Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (Salmos 18:6).

4) O Senhor todo-poderoso responde às orações. “Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras” (Salmos 17:6). “Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações” (Salmos 34:17). 

Um outra idéia popular é que a quantidade de fé determina se Deus vai ou não responder as nossas orações. No entanto, às vezes o Senhor responde nossas orações apesar da nossa falta de fé. Em Atos 12, a igreja ora pela libertação de Pedro da prisão (v.5), e Deus responde suas orações (v.7-11). Pedro bate à porta do lugar onde as pessoas estavam reunidas para orar, mas aqueles que estavam orando de primeira se recusaram a acreditar que realmente era Pedro. Eles oraram para que Pedro fosse liberto, mas não acreditavam que iriam receber uma resposta à sua oração. 

O poder da oração não vem de nós – não são palavras especiais que dizemos ou um jeitinho especial que oramos ou até mesmo quão frequentemente repetimos nossas orações. O poder da oração não é baseado em que direção nos viramos ou qual a posição dos nossos corpos quando oramos. O poder da oração não vem do uso de artefatos, imagens, velas ou do rosário. O poder da oração é baseado em Quem escuta nossa oração e a ela responde. Oração nos coloca em contato com o Deus todo-poderoso, e devemos esperar grandes resultados, quer Deus queira nos dar ou negar o que pedimos, ou até mesmo se Ele pede para que esperemos nEle. Qualquer que seja a resposta das nossas oraçõs, o Deus a quem oramos é a fonte de todo o poder. Ele pode e vai nos responder de acordo com a Sua perfeita vontade e no momento que Ele julgar correto.

Vejam só essa pregação sobre o tema:


DNJ 2012 - parte 2


A Vida que Vale a Pena Ser Vivida



"Toda alegria é assim: já vem embrulhada numa tristezinha de papel fino". Millor F.

Descobri num site chamado Espaço Ética, os trechos de uma palestra cujo tema era "A Vida que Vale a Pena Ser Vivida", ministrada pelo professor de Ética, Clovis de Barros Filho. Os videos estão no Youtube também.

Resumo da Ópera: Se a filosofia tem como principal objeto a felicidade humana, então, de tudo o que a humanidade pode conhecer, o único saber que realmente importa é o viver bem. Mas o que seria uma vida feliz?


O discurso inflamado do Clovis vai de Platão a Nietzsche, fala sobre a vida e questiona se conduzimos nossa existência apenas para satisfazer nossa própria felicidade. O que não é nada improvável...


O Clóvis é um cara dramático. Faz desde uma apresentação performática até um arrebatado discurso de conclusão. É passional. Com algum tempo e uma xícara de chá, vale à pena escutar o que ele diz. Genial.


Esse também é o tema do DNJ desse ano. 



Tema: Juventude e Vida 

Lema: Que vida vale a pena ser vivida? 

Referencial Bíblico: O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. (Jo 10, 10)

DNJ 2012 - Parte 1


JAMC


Olá meus queridos irmãos e amigos. Que a paz do Senhor Jesus esteja com cada coração. Gostaria de aproveitar esta oportunidade e convidá-los a visitar a página do JAMC no Facebook. Para tornar-se um participante vocês precisam apenas "CURTIR" a página. Curtam a página do JAMC - Jovens Amigos Mergulhados em Cristo no Facebook e compartilhe com seus amigos. Nosso objetivo continua sendo o mesmo: levar a mensagem do evangelho a todos. A nossa esperança é que Jesus volte logo e nos leve para a cidade que Senhor prometeu.

Estaremos nos reunindo para adorar o nosso Senhor Jesus Cristo todos os domingos às 18:00 horas na Comunidade Santo Antõnio Rua Dr. Júlio Soares de Arruda Filho,421, Jardim Nova Esperança - 13058-487 - Campinas. Momento de receber bençãos e ter comunhão com Deus. Deus abençoe a todos, conto com a sua presença.


"Senhor, eu quero obedecer a Tua voz Derrama o Teu Espírito sobre todos nós Senhor, eu quero mergulhar, me comprometer Entrar na intimidade do Teu coração Derrama em nós Tua unção"

Sucesso Queridos!!!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aprenda a esperar no Senhor


Quando nos antecipamos em decidir as coisas, na verdade, estamos imbuídos de uma ansiedade humana que cria uma pequena abertura para a atuação do diabo. E o nosso problema é exatamente esse: reservamos um lugar pequenino em nosso coração para satanás e ele sabe que tem livre acesso ao coração todo. A ansiedade vem a destruir outras áreas na vida de uma pessoa. Por exemplo: ela mexe diretamente com a fé. Quem acha que DEUS está demorando muito para realizar um propósito, de certa maneira condiciona as ações do Espírito Santo em suas vidas. Outro perigo é querer acreditar que DEUS já respondeu as nossas petições sem que isto tenha acontecido verdadeiramente. DEUS responde, como viva voz, ao coração dos seus filhos amados. Quem, como filho nascido do Espírito Santo, ainda não tenha ouvido a voz do PAI? A Bíblia afirma “as minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27). 

O missionário Jonh Hyder ganhou 100.000 indianos para CRISTO porque agia segundo os propósitos do coração de DEUS e ouvia a Sua voz. E até para almoçar pedia permissão ao PAI. DEUS revela os seus propósitos através também de sonhos, de louvores, na igreja (na pregação e através de outros irmãos); enfim, há uma unicidade naquilo que DEUS responde, seja lá de onde venha. O que não devemos é nos precipitarmos a essa voz, sem queixas e sem murmurações. Esperar pela voz do Senhor é a principal virtude da obediência cristã. Em Salmos 27:14 diz: “Espera no Senhor; sê forte, anima-te, e espera no Senhor”. Também os salmos 37:34 acrescentam: “espera no Senhor; e guarda o seu caminho. Ele te exaltará para herdares a terra (...)”. E dos salmos 40 vem a confirmação: “Esperei com paciência pelo Senhor; ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” (vers.1). Dessa forma, está mais que provado que aquele que espera alcança todas as promessas de DEUS.

O Senhor nos dá liberdade de agirmos debaixo de Sua soberania; portanto, podemos arbitrariamente decidir os rumos que queremos para a nossa vida. Cuide em obedecer tão somente. Quanto à ansiedade: “Lançai sobre DEUS toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar” (1Pedro 5:7-8). A ansiedade faz residência na mente, a qual estimula as ações precipitadas. Por isso, eleve seus pensamentos a DEUS. Aprenda a descansar no Senhor. Depois que as ansiedades tiverem saído, o Senhor te dará tudo novo. Todos os cristãos sabem e crêem que DEUS tem o melhor para nós; porém muitos insistem em preferir o que está imediatamente abaixo desse melhor; por exemplo, a direção permissiva de DEUS. A permissão nunca é boa, mas é necessária. Ela é uma forma encontrada por DEUS de fazer com que o homem, impaciente em esperar, descubra-se a si mesmo incapaz de descortinar suas veredas. Como ELE fez com Adelaide. Há muitos crentes se decepcionando, nos templos, até mesmo com pessoas consideradas cristãs. Muitos em relacionamento principalmente. Pecam pela impaciência e por não saber esperar.

DEUS quer do homem a sua total entrega, mas ele só deseja de DEUS alguns cuidados especiais como saúde, trabalho, segurança etc. Na hora de decidir algo, não tem paciência de orar, pedir e esperar. Acha que “está demorando muito” ou “que já está velho demais para esperar”. Assim é no trabalho, na vida sentimental e até na esperança de conversão de muitos. A nossa vida espiritual pode ser destruída por um pequeno detalhe. Olhem para o exemplo de Saul: constituído rei sobre o povo de Israel não teve paciência em esperar 7 dias por Samuel para oferecer holocausto e ofertas pacíficas. Foi orgulhoso, precipitado, mentiroso e dele se afastou o Espírito de DEUS. O seu fim foi um dos mais trágicos das histórias bíblicas. Enfim, a nossa vida pode ser comparada a planta de um grande edifício, cujo desenho arquitetônico foi planejado por DEUS antes da fundação do mundo, no tempo em que ELE considerou necessário.

Quem se atreve a dar um retoque diferente daquele que foi posto por DEUS terá excluído o brilho perfeito da vontade perfeita. Logo a deformidade aparecerá nas paredes. Aquele que já sofreu pela precipitação sabe muito bem do que estou escrevendo. Retire de sua mente todas as expectativas e ouse em apenas sonhar os sonhos de DEUS, ouvindo a Sua voz. Descanse. “Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra, e vive tranqüilo. Deleita-te no Senhor, e ele te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará” (Salmos 37:3-5). Amém, Senhor JESUS!!!






sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Criança

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade,há uma deliciosa criatura chamada criança. Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente ( pois o barulho é sua única arma ) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama. Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para... As mães as adoram, irmãos e irmãs mais velhos as suportam  adultos as ignoram, o céu as protege. Uma criança é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso. Quando você está ocupado, uma criança é uma conversa fiada, intrometida e amolante. Quando você deseja que ela cause boa impressão, seu cérebro vira geleia ou ela se transforma numa criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor. Uma criança é um ser híbrido: o apetite de um cavalo, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão. Gosta de sorvete, canivete, serrote, pedaços de pau, bichos grandes, dos pais, sábados, domingos e feriados e mangueiras d água. Não é partidária do catecismo, escola, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, agasalhos, adultos e "hora de dormir". Ninguém se levanta tão cedo , nem chega tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos. Ninguém é capaz de colocar num só bolso: um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco plástico, dois chicletes, três moedas, um estilingue e fragmentos de substância ignorada. Uma criança é uma criatura mágica; você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsá-la de seu coração. Pode pô-la fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente. Queira ou não, ela é seu captor, seu dono, seu patrão, um nanico, um saco de encrencas. Mas, quando, à noite você chega em casa com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas simples palavras: "alô papai, alô mamãe"....

Dia da Nossa Senhora Aparecida


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O que é e como estudar o YOUCAT?



O que é?
Primeiro foi o livro. Baseado no Catecismo da Igreja Católica, está escrito por e para jovens que querem saber em que acreditam. Mas a fé é mais do que um livro.
Como surgiu? 
Um incidente bastante embaraçoso em 2005 tornou-se o nascimento de YOUCAT. No apresentação do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica em Viena, pelo Cardeal Schönborn, um jornalista desiludido saltou: "Eminência, eu queria comprar o catecismo para os meus filhos crescendo, mas é totalmente incompreensível para os jovens. Eu não vou comprá-lo."
Esta afirmação suscitou um evento provavelmente único na igreja. O YOUCAT iniciativa popular, graças ao patrocínio do Cardeal Schönborn, tornou-se o Catecismo da Juventude da Igreja Católica! YOUCAT foi publicado este ano em 22 línguas em 50 países e 700 000 exemplares estarão nas mochilas da Jornada Mundial da Juventude peregrinos em Madrid. 
YOUCAT, o livrinho amarelo, aparece como um Guia de Viagem Através da Fé, e pretende ser exatamente isso. Originou-se da iniciativa privada de quatro autores: dois padres, Johannes Eltz, agora pastor de Frankfurt, e o Dr. Christian Schmitt, pároco da comunidade Emanuel e da diocese de Muenster, e dois teólogos leigos, Bernard Meuser, diretor da editora Pattloch e autor de livros sobre temas espirituais, e Michaela Heereman, jornalista e escritor, ambos casados ​​e pais de várias crianças.
O que faz YOUCAT é a única equipe de 52 jovens entre as idades de 15 e 25, a igreja filiados e não-frequentadores de igreja, católica e protestante, aprendizes e estudantes. Em dois acampamentos de verão em 2006 e 2007 o araram através do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica com a ajuda dos autores. Durante cinco dias, 6 a 8 horas por dia, eles leram e discutiram o ensinamentos da Igreja, em 4 grupos de acordo com as categorias de uso tópico. Seu falta de entendimento manifestado abertamente, sua dura crítica à difícil
terminologia teológica, suas questões existenciais, e sua crescente interesse em chumbo questões teológicas e inspirou esforços dos autores para descrever os depósito da fé da Igreja de forma relevante e atraente para os jovens pessoas.


Papa Bento XVI e o YOUCAT
Queridos amigos e jovens!

Hoje recomendo-vos ler um livro invulgar. É invulgar pelo seu conteúdo e também pelo modo como surgiu. Gostaria de vos contar um pouco sobre como este livro surgiu, porque logo ficará claro o que ele tem de especial.

Digamos que ele nasceu de uma outra obra, cuja génese remonta aos anos 80. Tanto para a Igreja como para a sociedade mundial era um tempo difícil, em que eram necessárias novas orientações para encontrar o caminho do futuro. Após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e numa situação cultural alterada, muitos já não sabiam ao certo em que os cristãos realmente acreditavam, o que a Igreja ensinava e se ela, no fundo, podia ensinar algo, e como tudo isto se inseria numa cultura alterada pelas bases. Não foi o Cristianismo ultrapassado enquanto tal? Pode hoje ser-se crente com a razão? Estas eram questões que até os bons cristãos se colocavam.

O Papa João Paulo II tomou então uma resolução audaz. Decidiu que os bispos de todo o mundo deveriam escrever um livro em que pudessem apresentar tais respostas. Ele confiou-me a tarefa de coordenar o trabalho dos bispos e fazer com que, dos seus contributos, surgisse um livro, um verdadeiro livro, não uma composição de diversos textos. Ele deveria ter o título antiquado de Catecismo da Igreja Católica, mas deveria ser totalmente excitante e novo. Deveria mostrar aquilo em que a Igreja Católica hoje crê e como se pode crer razoavelmente.

Fiquei assustado com essa missão. Tenho de confessar: duvidei de que isso fosse exequível. Pois como seria possível que autores espalhados por todo o mundo compusessem juntos um livro legível? Como poderiam pessoas que vivem em diferentes continentes, não apenas geográficos, mas também intelectuais e espirituais, conseguir juntas um texto que tivesse coesão interna e fosse compreensível em todos os continentes? Ocorreu também que estes bispos deveriam escrever não simplesmente como autores individuais, mas também em contacto com os seus irmãos no episcopado, com as Igrejas locais. Tenho de confessar: ainda hoje, continua a parecer-me um prodígio que esse plano tenha resultado.


Cerca de duas ou três vezes por ano, durante uma semana inteira, encontrávamo-nos para discutir apaixonadamente cada uma das partes que entretanto iam crescendo. Sem dúvida, o primeiro passo foi determinar a estrutura do livro. Ele deveria ser simples, para que os vários grupos de autores, que nós fixámos, pudessem assumir tarefas claras e não tivessem de inserir à força as suas declarações num sistema complexo. Trata-se precisamente da estrutura que encontrais neste livro. É simplesmente retirada da experiência catequética secular: «Em que cremos», «Como celebramos os mistérios cristãos», «A vida em Cristo», «Como devemos orar». Não quero narrar agora como lentamente nos debatemos com a totalidade das questões, até finalmente daí surgir um verdadeiro livro. Numa tal obra pode-se naturalmente criticar algo ou até muito: tudo o que o ser humano faz é insuficiente e pode ser melhorado. Não obstante, é um grande livro: um testemunho da unidade na diversidade. De muitas vozes pôde constituir-se um coro comum, porque tínhamos a partitura comum da fé que a Igreja transmitiu desde os Apóstolos.

Porque conto tudo isto?

Tínhamos já tido em conta, durante a composição do livro, que não apenas os continentes e as culturas eram diversos, mas também que dentro das sociedades ainda existiam vários “continentes”: o operário pensa diferente do agricultor, o físico do filólogo, o empresário do jornalista, o jovem do sénior. Portanto, tínhamos de nos estabelecer, em termos de língua e de pensamento, acima de todas estas diferenças, isto é, procurar o espaço da “comunhão” entre os diferentes mundos do pensamento. Assim, tornámo-nos ainda mais conscientes de que o texto necessitava de “traduções” nos diferentes mundos vitais, para aí tocar as pessoas nos seus próprios pensamentos e questões.

Nas Jornadas Mundiais da Juventude que se seguiram – Roma, Toronto, Colónia, Sidney – encontraram-se jovens de todo o mundo. Eles desejam crer, procuram Deus, amam Cristo e querem um caminho de comunhão. Neste contexto, surgiu um pensamento: não deveríamos procurar traduzir o Catecismo da Igreja Católica na linguagem dos jovens, introduzindo as suas grandes afirmações no mundo dos jovens? É claro que também existem muitas diferenças na juventude mundial contemporânea.
Assim surgiu, sob a experiente orientação do arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, um “Youcat” para os jovens. Espero que muitos jovens se deixem fascinar por este livro. 

Muitas pessoas me dizem: os jovens de hoje não se interessam por isso. Duvido de que isto seja verdade e estou certo do que digo. Os jovens de hoje não são tão superficiais como se diz deles. Eles querem saber realmente o que é a vida. Um romance policial é excitante porque nos insere no destino de outras pessoas, que também poderia ser o nosso. Este livro é cativante porque fala do nosso próprio destino, pelo que está profundamente próximo de cada um de nós.

Assim vos convido: estudai o catecismo! Este é o desejo do meu coração. 

Este catecismo não fala ao vosso gosto, nem vai pelo facilitismo. Na verdade, ele exige de vós uma vida nova. Ele apresenta-vos a mensagem do Evangelho como uma «pérola preciosa» (MT 13,46), pela qual se tem de dar tudo. Peço-vos, portanto: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o enquanto casal se estiverdes a namorar, formai grupos de estudo e redes sociais, partilhai-o entre vós na Internet! Permanecei deste modo num diálogo sobre a vossa fé!

Tendes de saber em que credes. Tendes de conhecer a vossa fé como um especialista em tecnologia domina o sistema funcional de um computador. Tendes de a compreender como um bom músico entende uma partitura. Sim, tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com força e determinação. Precisais da ajuda divina para que a vossa fé não seque como uma gota de orvalho ao sol, para não sucumbirdes às aliciações do consumismo, para que o vosso amor não se afunde na pornografia, para não trairdes os fracos nem abandonardes os que foram vitimados.

Se, pois, cheios de zelo pretenderdes dedicar-vos ao estudo do catecismo, gostaria de vos dizer uma última coisa para a vossa caminhada: sabeis todos quão profundamente a comunhão dos crentes foi ferida nos últimos tempos pelo ataque do mal, com
a infiltração do pecado no íntimo da Igreja, isto é, no seu coração.
Não o tomeis como pretexto para fugir do rosto de Deus!
Vós próprios sois o corpo de Cristo, a Igreja! Trazei à Igreja o fogo inestinguível do vosso amor sempre que o seu rosto for desfigurado! «Sede diligentes, sem preguiça, fervorosos no espírito, servindo o Senhor!» (RM 12,11)
Quando Israel se encontrava na situação mais profunda da sua história, Deus não pediu ajuda aos grandes ou aos notáveis, mas a um jovem chamado Jeremias. Este pensou ter-se tratado de um exagero: «Ah, Senhor Deus! Não sei falar, porque ainda sou um menino.» (JR 1,6) Deus, porém, não ficou desconcertado:
«Não digas: Eu sou um menino! Porque irás a todos a quem Eu te enviar; e falarás tudo quanto te ordenar!» (JR 1,7)

Dou-vos a minha bênção e oro cada dia por todos vós.
Papa Bento XVI

COMO POSSO ESTUDAR?
Sozinho …estudai no silêncio do vosso quarto…
•Ler uma pergunta por dia antes de dormir;
•Estudar por tema de interesse ou em ordem;
•Buscar no Catecismo da Igreja mais informações quando tiver dúvidas;
•Ter um caderno de anotações do estudo;

Em casal …lede-o enquanto casal se estiverdes a namorar…
•Combinar de ler juntos as perguntas que tratam de namoro, casamento, sexualidade;
•Na preparação para o noivado ou casamento ler sobre família, filhos, responsabilidades;
•Fazer um estudo completo, combinando um dia e tempo determinado para estudar juntos;


Grupos …formai grupos de estudo…
•Ler um trecho no início do encontro do grupo jovem, grupo de oração, movimento ou pastoral;
•Fazer palestras sobre temas específicos, baseando-se no YouCat;
•Estudos sobre temas, com pesquisas feitas em casa pelos membros, com base no YouCat;
•Utilização na Crisma, seja como base para encontros, como estudo parcial no início do encontro;

Internet … partilhai-o entre vós na internet …
•Lançar diariamente no seu twitter, facebook ou blog um pequeno trecho do YouCat;
•Divulgar partes nas redes sociais do grupo de jovem, grupo de oração, movimento ou pastoral;
•Criar um fórum, grupo de e-mail, blog ou outra ferramenta de estudo do YouCat;
•Gravar vídeos e postar no youtube com partes do YouCat;

Como ler e compreender a Bíblia?

Você sabe a diferença entre estudar e ler a Bíblia? Como você lê a palavra de Deus? Que ferramentas você usa para estudar a Bíblia  Nesta etapa desejo ajudá lo a conhecer mais sobre o estudo da Bíblia a fim de que você esteja capacitado para aprender ainda mais na fonte inesgotável de sabedoria que a Palavra de Deus.


1 - Como Ler a Bíblia? 
É provável que você leia a Bíblia como se lê qualquer outro escrito. Mas o fato é que devemos ter critérios para a leitura da palavra de Deus. Veja as seguintes sugestões de leitura da Bíblia. 
a) Leia pensativamente - A verdade de Deus está lá, capaz de transformar sua vida. Mas tem que tateá-la para descobrir tudo. Tem que penetrar a superfície com mais do que um golpe de vista. Em outras palavras, tem que pensar. 
b) Leia repetidamente - Você pode ler a Bíblia repetidamente, e cada vez verá coisas novas. Dicas: leia livros inteiros sem parar; comece no princípio do livro e leia até o fim; leia a Bíblia em traduções diferentes; leia a Bíblia em voz alta; leia a Bíblia nos recursos e programas de computador; estabeleça um horário para ler. 
c) Leia pacientemente - Trabalhe com um só livro por um mês. Num mês você pode dominar um livro. Leia o livro primeiramente para obter uma vista panorâmica. Mais tarde poderá ler para entender melhor os aspectos específicos do livro. 
d) Leia seletivamente - Seis perguntas para fazer de qualquer trecho da Escritura: 
1) Quem? - Quem são as pessoas no trecho? O que foi dito sobre as pessoas? O que a pessoa diz? 
2) O Que? - O que está acontecendo? Em qual ordem? O autor está tentando comunicar o que? O que está errado? 
3) Onde? - Onde estão as pessoas na história? Eles estão vindo de onde? Elas estão indo para aonde? Onde está o autor? Onde estão os leitores? 
4) Quando? - Quando o evento aconteceu? Quando eles aconteceram em relação a outros eventos? Quando foi escrito? 
5) Por que? - Por que está incluído? Por que está neste lugar? Por que está depois ou antes do outro? Por que a pessoa falou assim ou não falou nada? 
6) E daí? - E daí? Que diferença faria, se eu aplicasse esta verdade em minha vida? 
e) Leia devotadamente - Torne as escrituras em orações. Deus ama ser lembrado do que Ele prometeu? Então, o diga. Lembre-se de suas promessas. 
f) Leia imaginativamente - Dicas: Use traduções diferentes (linguagem de hoje, versão revisada, etc.); reescreva o trecho nas suas próprias palavras; leia a Bíblia numa outra língua; tenha uma outra pessoa para ler a Bíblia em voz alta ou ouça fitas cassetes ou CDs que tenham o texto bíblico. 
g) Leia meditativamente - Aprenda como refletir no que você leu. É uma disciplina mental que você tem que usar durante o dia inteiro. Comece com Josué 1:8, Provérbios 23:7, Salmo 1:1-2; 119:97 e Salmo 19. 
h) Leia com propósito - Os autores bíblicos comunicam sua mente através da gramática bem selecionada. Por essa razão, temos que estudar os verbos, o assunto e o objetivo de uma sentença, os modificadores, as preposições e conecções. Deus fala através da construção literária. É necessário sejamos capazes de conhecer os gêneros literários(2) encontrados na Bíblia. 
i) Leia aquisitivamente - Isso significa, não ler apenas para receber mas para reter; não apenas perceber mas para possuir. A chave é a aplicação. Sempre faça a pergunta: "qual é o princípio aqui e como eu posso aplicá-lo em minha vida?" 
j) Leia telescopicamente - Isso significa ler as partes à luz do todo. Preste atenção para os conectivos mas, e, porquanto, etc.. Preste atenção ao contexto. Sempre estude os versículos em redor do versículo que você está estudando. Avalie o trecho à luz do livro inteiro. Dê uma olhada no contexto histórico do livro. Quando foi escrito? Para quem? Por quem? O que mais acontecia em outras partes do mundo? 
2. Princípios de Interpretação da Bíblia. Ler e compreender a Bíblia é uma tarefa que exige conhecer e praticar algumas regras de interpretação: 

a) Princípios da Interpretação. 
Regra um - Estude com o pressuposto de que a Bíblia fala com autoridade. 
Regra dois - A Bíblia interpreta-se a si mesma; as Escrituras explicam melhor as Escrituras. Exemplo: "A parábola do Semeador em Marcos 4:1-20". 
Regra três - A fé que salva e o Espírito Santo são necessários para entendermos e interpretarmos corretamente as Escrituras. 
Regra quatro - Interprete a experiência pessoal à luz da Escritura e não a Escritura à luz da experiência. 
Regra cinco - Exemplos bíblicos devem ser praticados somente quando estão apoiados em uma ordenança. 
Regra seis - O princípio objetivo da Bíblia é mudar nossas vidas, não aumentar nosso conhecimento. 
Regra sete - Cada crente tem o direito e a responsabilidade de investir e interpretar a palavra de Deus para si mesmo. 
Regra oito - A História da Igreja é importante, mas não decisiva na interpretação da Escritura. 
Regra nove - As promessas de Deus em toda a Bíblia estão disponíveis pelo Espírito Santo aos crentes de cada geração. 
b) Princípios Gramaticais de Interpretação. 
Regra dez - A Escritura só tem um sentido e deve ser entendida literalmente. 
Regra onze - Interprete as palavras em harmonia com seu significado na época do autor. 
Regra doze - Interprete a palavra em relação à sentença e contexto. 
Regra treze - Interprete uma passagem em harmonia com seu contexto. 
Regra quatorze - Quando um objeto inanimado é usado para descrever um ser humano, a declaração deve ser considerada figurada. 
Regra quinze - Quando uma expressão fica fora do caráter da coisa descrita, a expressão deve ser considerada figurada. 
Regra dezesseis - As figuras e as partes principais de uma parábola simbolizam determinadas realidades. Considere somente essas figuras e partes principais para chegar às conclusões. 
Regra dezessete - Interprete as palavras dos profetas em seus sentidos usuais, literais, e históricos, a menos que o contexto ou a maneira como elas são cumpridas indique claramente que têm um sentido simbólico. Seu cumprimento é a garantia daquilo que é para ser seguido. 
c) Princípios Históricos de Interpretação. 
Regra dezoito - Já que a Escritura teve origem num contexto histórico, ela pode ser entendida somente à luz da história bíblica. 
Regra dezenove - Embora a revelação de Deus nas Escrituras seja progressiva, ambos o Velho e o Novo Testamento são partes essenciais dessa revelação e formam uma unidade. 
Regra vinte - Os fatos históricos ou eventos tornam-se símbolos das verdades espirituais, somente se as Escrituras assim os designem. 
d) Princípios teológicos na Interpretação. 
Regra vinte e um - É preciso entender a Bíblia gramaticalmente antes de entendê-la teologicamente. 
Regra vinte e dois - Uma doutrina não pode ser considerada bíblica a menos que abranja e inclua tudo o que a Bíblia diz sobre ela. 
Regra vinte e três - Quando duas doutrinas ensinadas na Bíblia parecem contraditórias, aceite ambas como bíblicas, na convicção de que elas se resolverão numa unidade mais alta. 
Regra vinte e quatro - Um ensinamento meramente contido nas Escrituras pode ser considerado bíblico quando uma comparação das passagens relacionadas o sustenta.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

RESPOSTAS A QUESTÕES RELATIVAS A ALGUNS ASPECTOS DA DOUTRINA SOBRE A IGREJA


INTRODUÇÃO
É de todos conhecida a importância que teve o Concílio Vaticano II para um conhecimento mais profundo da eclesiologia católica, quer com a Constituição dogmática Lumen gentium quer com os Decretos sobre o Ecumenismo (Unitatis redintegratio) e sobre as Igrejas Orientais (Orientalium Ecclesiarum). Muito oportunamente, também os Sumos Pontífices acharam por bem aprofundar a questão, atendendo sobretudo à sua aplicação concreta: assim, Paulo VI com a Carta encíclica Ecclesiam suam (1964) e João Paulo II com a Carta encíclica Ut unum sint (1995).

O sucessivo trabalho dos teólogos, tendente a ilustrar com maior profundidade os múltiplos aspectos da eclesiosologia, levou à produção de uma vasta literatura na matéria. Mas, se o tema se revelou deveras fecundo, foi também necessário proceder a algumas chamadas de atenção e esclarecimentos, como aconteceu com a Declaração Mysterium Ecclesiae (1973), a Carta aos Bispos da Igreja Católica Communionis notio (1992) e aDeclaração Dominus Iesus (2000), todas elas promulgadas pela Congregação para a Doutrina da Fé.

A complexidade estrutural do tema, bem como a novidade de muitas afirmações, continuam a alimentar a reflexão teológica, nem sempre imune de desvios geradores de dúvidas, a que esta Congregação tem prestado solícita atenção. Daí que, tendo presente a doutrina íntegra e global sobre a Igreja, entendeu ela dar com clareza a genuína interpretação de algumas afirmações eclesiológicas do Magistério, por forma a que o correcto debate teológico não seja induzido em erro, por motivos de ambiguidade.


RESPOSTAS ÀS QUESTÕES

Primeira questão: Terá o Concílio Ecuménico Vaticano II modificado a precedente doutrina sobre a Igreja?

Resposta: O Concílio Ecuménico Vaticano II não quis modificar essa doutrina nem se deve afirmar que a tenha mudado; apenas quis desenvolvê-la, aprofundá-la e expô-la com maior fecundidade.

Foi quanto João XXIII claramente afirmou no início do Concílio[1]. Paulo VI repetiu-o[2] e assim se exprimiu no acto de promulgação da ConstituiçãoLumen gentium: "Não pode haver melhor comentário para esta promulgação do que afirmar que, com ela, a doutrina transmitida não se modifica minimamente. O que Cristo quer, também nós o queremos. O que era, manteve-se. O que a Igreja ensinou durante séculos, também nós o ensinamos. Só que o que antes era perceptível apenas a nível de vida, agora também se exprime claramente a nível de doutrina; o que até agora era objecto de reflexão, de debate e, em parte, até de controvérsia, agora tem uma formulação doutrinal segura"[3]. Também os Bispos repetidamente manifestaram e seguiram essa mesma intenção[4].

Segunda questão: Como deve entender-se a afirmação de que a Igreja de Cristo subsiste na Igreja católica?

Resposta: Cristo "constituiu sobre a terra" uma única Igreja e instituiu-a como "grupo visível e comunidade espiritual"[5], que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá, e na qual só permaneceram e permanecerão todos os elementos por Ele instituídos[6]. "Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos como sendo una, santa, católica e apostólica […]. Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele"[7].

Na Constituição dogmática Lumen gentium 8, subsistência é esta perene continuidade histórica e a permanência de todos os elementos instituídos por Cristo na Igreja católica[8], na qual concretamente se encontra a Igreja de Cristo sobre esta terra.

Enquanto, segundo a doutrina católica, é correcto afirmar que, nas Igrejas e nas comunidades eclesiais ainda não em plena comunhão com a Igreja católica, a Igreja de Cristo é presente e operante através dos elementos de santificação e de verdade nelas existentes[9], já a palavra "subsiste" só pode ser atribuída exclusivamente à única Igreja católica, uma vez que precisamente se refere à nota da unidade professada nos símbolos da fé (Creio… na Igreja "una"), subsistindo esta Igreja "una" na Igreja católica[10].

Terceira questão: Porque se usa a expressão "subsiste na", e não simplesmente a forma verbal "é"?

Resposta: O uso desta expressão, que indica a plena identidade da Igreja de Cristo com a Igreja católica, não altera a doutrina sobre Igreja; encontra, todavia, a sua razão de verdade no facto de exprimir mais claramente como, fora do seu corpo, se encontram "diversos elementos de santificação e de verdade", "que, sendo dons próprios da Igreja de Cristo, impelem para a unidade católica"[11].

"Por isso, as próprias Igrejas e Comunidades separadas, embora pensemos que têm faltas, não se pode dizer que não tenham peso ou sejam vazias de significado no mistério da salvação, já que o Espírito se não recusa a servir-se delas como de instrumentos de salvação, cujo valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja católica"[12].

Quarta questão: Porque é que o Concílio Ecuménico Vaticano II dá o nome de "Igrejas" às Igrejas orientais separadas da plena comunhão com a Igreja católica?

Resposta: O Concílio quis aceitar o uso tradicional do nome. "Como estas Igrejas, embora separadas, têm verdadeiros sacramentos e sobretudo, em virtude da sucessão apostólica, o Sacerdócio e a Eucaristia, por meio dos quais continuam ainda unidas a nós por estreitíssimos vínculos"[13], merecem o título de "Igrejas particulares ou locais"[14] , e são chamadas Igrejas irmãs das Igrejas particulares católicas[15].

"Por isso, pela celebração da Eucaristia do Senhor em cada uma destas Igrejas, a Igreja de Deus é edificada e cresce"[16]. Como porém a comunhão com a Igreja católica, cuja Cabeça visível é o Bispo de Roma e Sucessor de Pedro, não é um complemento extrínseco qualquer da Igreja particular, mas um dos seus princípios constitutivos internos, a condição de Igreja particular, de que gozam essas venerandas Comunidades cristãs, é de certo modo lacunosa[17].

Por outro lado, a plenitude da catolicidade própria da Igreja, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, encontra na divisão dos cristãos um obstáculo à sua realização plena na história[18].

Quinta questão: Por que razão os textos do Concílio e do subsequente Magistério não atribuem o título de "Igreja" às comunidades cristãs nascidas da Reforma do século XVI?

Resposta: Porque, segundo a doutrina católica, tais comunidades não têm a sucessão apostólica no sacramento da Ordem e, por isso, estão privadas de um elemento essencial constitutivo da Igreja. Ditas comunidades eclesiais que, sobretudo pela falta do sacerdócio sacramental, não conservam a genuína e íntegra substância do Mistério eucarístico[19], não podem, segundo a doutrina católica, ser chamadas "Igrejas" em sentido próprio[20].

O Santo Padre Bento XVI, na Audiência concedida ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ratificou e confirmou estas Respostas, decididas na Sessão ordinária desta Congregação, mandando que sejam publicadas.

Roma, Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 29 de Junho de 2007, Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

William Cardeal Levada
Prefeito


Angelo Amato, SDB,
Arcebispo tit. de Sila
Secretário
Notas
[1] JOÃO XXIII, Alocução de 11 de Outubro de 1962: "… o Concílio … quer transmitir uma doutrina católica íntegra e imutável, não distorcida…Impõe-se todavia que, nos dias de hoje, a doutrina cristã, na sua inteireza e sem mutilações, seja por todos acolhida com novo entusiasmo e com serena e pacífica adesão …É necessário que, como todos os sinceros promotores da realidade cristã, católica e apostólica veementemente desejam, a mesma doutrina seja conhecida de forma cada vez mais ampla e profunda… É necessário que essa doutrina, certa e imutável, a que é devido fiel obséquio, seja estudada e exposta em sintonia com as exigências do nosso tempo. Uma coisa é o próprio depositum fidei, ou seja, as verdades contidas na nossa veneranda tradição, e uma outra é o modo como são enunciadas, sempre porém com os mesmos significado e sentido": AAS 54 [1962] 791.792.

[2] Cf. PAULO VI, Alocução de 29 de Setembro de 1963: AAS 55 [1963] 847-852.
[3] PAULO VI, Alocução de 21 de Novembro de 1964: AAS 55 [1964] 1009-1010.

[4] O Concílio quis exprimir a identidade da Igreja de Cristo com a Igreja Católica. É o que se encontra nos debates sobre o Decreto Unitatis redintegratio. O Esquema do Decreto foi apresentado em Aula a 23 de Setembro de 1964 com uma Relatio (Act Syn III/II 296-344). O Secretariado para a Unidade dos Cristãos respondia a 10 de Novembro de 1964 aos modos que os Bispos entretanto haviam enviado (Act Syn III/VII 11-49). Desta Expensio modorum reproduzem-se quatro textos relativos à primeira resposta.

A) [In Nr. 1 (Prooemium) Schema Decreti: Act Syn III/II 296, 3-6]

"Pag. 5, lin. 3-6: Videtur etiam Ecclesiam catholicam inter illas Communiones comprehendi, quod falsum esset.

R(espondetur): Hic tantum factum, prout ab omnibus conspicitur, describendum est. Postea clare affirmatur solam Ecclesiam catholicam esse veram Ecclesiam Christi" (Act Syn III/VII 12).

B) [In Caput I in genere: Act Syn III/II 297-301]

"4 – Expressius dicatur unam solam esse veram Ecclesiam Christi; hanc esse Catholicam Apostolicam Romanam; omnes debere inquirere, ut eam cognoscant et ingrediantur ad salutem obtinendam…

R(espondetur): In toto textu sufficienter effertur, quod postulatur. Ex altera parte non est tacendum etiam in aliis communitatibus christianis inveniri veritates revelatas et elementa ecclesialia" (Act Syn III/VII 15). Cf. também ibidem n. 5.

C) [In Caput I in genere: Act Syn III/II 296s]

"5 – Clarius dicendum esset veram Ecclesiam esse solam Ecclesiam catholicam romanam…

R(espondetur): Textus supponit doctrinam in constitutione ‘De Ecclesia’ expositam, ut pag. 5, lin. 24-25 affirmatur (Act Syn III/VII 15). Portanto, a comissão que deveria pronunciar-se sobre as emendas ao Decreto Unitatis redintegratio exprime claramente a identidade da Igreja de Cristo e da Igreja católica e a sua unicidade, considerando ter essa doutrina fundamento na Constituição dogmática Lumen gentium.

D) [In Nr 2 Schema Decreti: Act Syn III/II 297s]

"Pag 6, lin. I-24: Clarius exprimatur unicitas Ecclesiae. Non sufficit inculcare, ut in textu fit, unitatem Ecclesiae.

R(espondetur): a) Ex toto textu clare apparet identificatio Ecclesiae Christi cum Ecclesia Catholica, quamvis, ut opportet, efferantur elementa ecclesialia aliarum communitatum".

"Pag. 7, lin. 5: Ecclesia a successoribus Apostolorum cum Petri successore capite gubernata (cf. novum textum ad pag. 6, lin. 33-34) explicite dicitur ‘unicus Dei grex’ et lin. 13 ‘una et unica Dei Ecclesia’" (Act Syn III/VII).

Estas duas expressões encontram-se na Unitatis redintegratio 2.5 e 3.1.
[5] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.1.

[6] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 3.2, 3.4, 3.5, 4.6.

[7] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.2.

[8] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Ecclesiae, 1.1: AAS 65 [1973] 397; Decl. Dominus Iesus, 16.3: AAS 92 [2000-II] 757-758; Notificação sobre o livro do P. Leonardo Boff, OFM, "Igreja: carisma e poder": AAS 77 [1985] 758-759.

[9] Cf. JOÃO PAULO II, Carta enc. Ut unum sint, 11.3: AAS 87 [1995-II] 928.

[10] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.2.

[11] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.2.

[12] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 3.4.

[13] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 15.3; cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Carta Communionis notio, 17.2: AAS 85 [1993-II] 848.

[14] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 14.1.

[15] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 14.1; JOÃO PAULO II, Carta enc. Ut unum sint, 56s: AAS 87 [1995-II] 954s.

[16] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 15.1.

[17] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Carta Communionis notio, 17.3: AAS 85 [1993-II] 849.

[18] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Carta Communionis notio, 17.3: AAS 85 [1993-II] 849.

[19] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 22.3.
[20] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 17.2: AAS 92 [2000-II] 758.

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